Geraldo Júnior diz que votação ter sido conduzida por um dos melhores juristas o dá legitimidade
Fernanda Chagas
Após vencer a eleição para o terceiro mandado consecutivo, mudando a Lei Orgânica da Câmara de Salvador, o vereador Geraldo Júnior (MDB), afirma que o maior ato de legitimidade da sua vitória, o que o dá legitimidade, trata-se da eleição da Mesa Diretora ter sido conduzida por um dos melhores juristas do cenário nacional, o professor Edvaldo Brito.
“Uma pessoa honrada que não rasgaria sua história de credibilidade se não fosse legítimo, que não iria se dar ao luxo de conduzir uma sessão como essa e levar uma votação, uma recondução da minha pessoa como presidente se não tivesse respaldo jurídico”, embasou, sem citar o fato de o requerimento ter sido publicado poucas horas antes da votação, mas complementando que: “ele tem a marca de ver uma vitória como essa, vitória da cidade. Todos sabem que a política nacional tem um reflexo direto na política estadual, aqui na cidade”.
Ele não deixou de citar, no entanto, as forças ocultas, que segundo eles partem de pobres coitados, que tentam barrar o seu progresso, nas entrelinhas para alguns edis da base que se rebelaram contra sua articulação.
“Faço um agradecimento especial ao vereadores da oposição e, digo, aos vereadores que prestem atenção naquilo que votam. Peço a Deus que perdoem esses que se abstiveram, aos que votaram parcialmente na chapa, porque eu também não rasgaria toda minha história”, concluiu, deixando claro, ainda que nas entrelinhas, que existem votações às escuras, com vereadores votando sem saber no que votam, conforme palavras dele.
Diante de todo cenário de indefinição, não se sabe ainda se ele vai para a oposição ser vice do pré-candidato ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), dando espaço para Carlos Muniz (PTB) ocupar seu posto deixando a base do pré-candidato também ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil) ou se tratou-se de uma grande manobra com o aval de Neto para que Geraldo continuasse apoiando-o, com garantias de espaços no governo. Ele preferiu o silêncio sobre o assunto.
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